terça-feira, 29 de maio de 2012

G20

O G20 tanto pode ser o grupo dos 20 países mais ricos do mundo como o grupo dos 20 países emergentes; no primeiro caso temos África do Sul, Alemanha, Arábia, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, EUA, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia e visa o crescimento econômico através de políticas que assegurem a eliminação de barreiras no movimento de capital internacional, flexibilização do trabalho, desregulamentação da economia e privatizações. O outro grupo reúne os países emergentes, sendo que Brasil, Argentina, México, China, Turquia, Índia, Indonésia e África do Sul também são integrantes deste; seu principal objetivo diz respeito às práticas agrícolas mundiais e a comercialização da produção, contra as políticas de subsídios dos países mais ricos.


G8 
O G8 é composto pelos 8 países mais industrializados do mundo. Na verdade, é um G7 mais a Rússia, que foi guindada a esta posição no G8 em função de ser uma antiga potência militar (URSS) e ser importante no equilíbrio geopolítico do mundo, isto é, aproximar a Rússia dos mais ricos significa uma ação dos países ricos para conter uma possível volta ao regime comunista. A Rússia possui imensas reservas energéticas, principalmente petróleo e carvão. Hoje em dia o governo está sob o comando de Vladimir Putin. Putin é um antigo membro da KGB, a polícia secreta soviética. Os países do G8 são EUA, Canadá, Reino Unido (Inglaterra), França, Itália, Alemanha, Rússia e Japão. 

FMI/BANCO MUNDIAL/OMC 
A hegemonia econômica dos Estados Unidos já vinha se firmando antes mesmo do fim da Segunda Guerra e do estabelecimento do Plano Marshall. A Conferência de Bretoon Woods, realizada nos Estados Unidos em 1944, reuniu os presidentes dos países aliados e teve como principal objetivo planejar a estabilização da economia mundial, então abalada pela guerra. Entre as principais decisões tomadas nessa conferência, citamos as seguintes: o dólar norte-americano tornou-se a moeda de referência no mercado internacional, ou seja, o valor das mercadorias comercializadas entre os países seria definido não mais pela libra esterlina inglesa, como havia ocorrido até então, mas pela cotação do dólar no mercado mundial; foram criadas duas organizações financeiras mundiais, o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento), cuja função era fornecer empréstimos financeiros aos países em dificuldades econômicas; foi instalado o GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio), órgão supranacional que passaria a regular o comércio internacional, substituído posteriormente pela Organização Mundial do Comércio (OMC), que procura disciplinar o comércio mundial, estabelecendo regras e julgando casos de protecionismos e subsídios estatais. Ainda que tenham auxiliado na reconstrução não somente dos países afetados pela guerra, mas também de muitos países subdesenvolvidos, esses organismos internacionais ajudariam a consolidar a supremacia política econômica dos Estados Unidos, já que a maior parte dos fundos destinados aos empréstimos vinha de seus cofres. Alguns desses países endividados já entraram numa espécie de círculo vicioso, de acúmulo progressivo da dívida: eles tomam dinheiro emprestado não para investir em suas economias, mas para pagar juros e amortizar (pagar em parcelas) o principal de suas dívidas externas. Com isso, o montante de seu endividamento vai acumulando a cada ano. Ultimamente tem sido comum esses países endividados recorrerem ao Fundo Monetário Internacional (FMI), com sede em Washington, Estados Unidos. Até 10 de maio de 2012 eram 155 os países membros da OMC. O FMI surgiu no fim da Segunda Guerra Mundial, juntamente com seu irmão gêmeo, o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), também conhecido como Banco Mundial e igualmente sediado em Washington. Tanto o BIRD como o FMI são instrumentos financeiros controlados pêlos países ricos, especialmente os Estados Unidos. Na realidade, essas duas instituições pertencem à ONU e centenas de países possuem cotas e participam delas. O BIRD tem como função conceder empréstimos aos países que necessitam de dinheiro para investimentos. O FMI desempenha o papel de coordenador e fiscalizador dos empréstimos e das políticas de desenvolvimento postas em prática pêlos países endividados. 

OTAN
Outra organização importante, que parecia destinada a morrer, mas sobrevive e até se fortalece, é a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Justamente com o final do Pacto de Varsóvia pensou-se que a OTAN também seria extinta, mas ocorreu o contrário: ela vem se fortalecendo, adquirindo novos objetivos e sendo alvo de disputas dos ex-países socialistas que nela pretendem ingressar, o que tem desgostado a Rússia, que vê sua influência sobre países do leste europeu diminuir. Entretanto, a Rússia se tornou um país parceiro. Da série de tratados e alianças militares que objetivam proteger os regimes políticos ideológicos durante a Guerra Fria, a OTAN (ou NATO - North Atlantic Treaty Organization) foi a que mais se sobressaiu. Criada como objetivo de combater o avanço do socialismo no continente europeu, atualmente a OTAN ainda atua como uma aliança militar entre os EUA e as demais potências econômicas capitalistas do hemisfério Norte. A partir da década de 90, os EUA tiveram sua hegemonia intensificada com a dissolução da União Soviética e o fim da Guerra Fria. A OTAN passou então a apoiar algumas nações ex-socialistas, a fim de que transitassem suas economias para o capitalismo, pois com o fim do domínio do sistema socialista no Leste Europeu, a aliança militar do Pacto de Varsóvia, criada em 1955 para se contrapor à OTAN, estava encerrada em 1991. Assim, a OTAN pode fazer intervenções pontuais no mundo sem a oposição de um pacto militar concorrente. A OTAN teve participação efetiva nos conflitos nos Bálcãs na década de 1990 (Bósnia e Kossovo), na ocupação do Afeganistão pelos EUA (2001) – cujo principal objetivo hoje é possibilitar às autoridades afegãs a garantia de segurança no país e evitar a volta do talibã – e na Líbia, em 2011, onde países aliados da OTAN impuseram um embargo de armas, uma zona de exclusão aérea no país e passaram a proteger a população civil. 
Hoje são membros efetivos da OTAN os seguintes países: Albânia, Alemanha (República Federal da Alemanha antes da reunificação alemã), Bélgica, Canadá, Croácia, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos da América, França, Grécia, Países Baixos, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Portugal, Reino Unido, Turquia, Hungria, Polónia, República Tcheca, Bulgária, Estónia, a Letónia, Lituânia, Romênia, Eslováquia e Eslovénia
Já como países parceiros temos: Armênia, Áustria, Arzebaijão, Belarus, Bósnia-Herzegovina, Finlândia, Macedônia, Georgia, Irlanda, Cazaquistão, Quirquízia, Malta, Moldova, Montenegro, Rússia, Sérvia, Suécia, Suíça, Tadjiquistão, Turcomênia, Ucrânia e Uzbequistão.

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