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PENSEGEO ESTÁ NO AR Seja bem-vindo ao pensegeo! Pensegeo é um blog onde você pode se atualizar sobre os mais diversos assuntos que dizem respeito às provas de vestibulares. Os Grupos de Estudos de Geografia apresentam uma nova forma de estudar para o vestibular. Estudo constante de mapas, mais de 1500 exercícios, todos comentados, dinâmica diferenciada, tudo para facilitar o estudo. CONSTRUINDO O PENSAMENTO GEOGRÁFICO! A GEOGRAFIA VAI TE APROVAR!
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
domingo, 13 de janeiro de 2013
PRÉ-PROVA ONLINE DE GEOGRAFIA UFRGS 2013
Aqui vão algumas possibilidades de assuntos para a prova de Geografia de 2013 do Vestibular da UFRGS. Outros assuntos você encontra nesse blog.
Professor Cajo
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A URBANIZAÇÃO NO BRASIL
Veja esta questão da UFRGS
(UFGRS 2007) Sobre o processo de urbanização brasileiro recente, á correto afirmar que
(A) A concentração das grandes indústrias nas áreas centrais das cidades tem
aumentado, intensificando-se, com isso, o processo de verticalização em suas áreas
periféricas.
(B) As grandes metrópoles têm investido intensamente em áreas de lazer, criando a cidade
informal.
(C) Diretrizes gerais para a política urbana e a execução de políticas municipais de
desenvolvimento urbano são estabelecidas pelo Estatuto da Cidade, criado em 2001.
(D) As redes urbanas, com o acelerado processo de urbanização nas últimas décadas,
vêm sendo substituídas pelos centros sub-regionais locais.
(E) As metrópoles nacionais e regionais desaparecem da hierarquia urbana, dando lugar
às metrópoles locais, devido ao processo de globalização e ao surgimento de muitos
tecnopolos
Concentração de indústrias nas áreas centrais e
verticalização nas áreas periféricas é besteira, assim como investimentos em
áreas de lazer criando a cidade informal (a informalidade está ligada aos
aspectos marginais da economia urbana, como favelização e mercado informal).
Uma rede urbana é um conjunto articulado e
hierarquizado entre cidades de tamanhos e funções diferentes, então centros
regionais ou sub-regionais fazem parte dessa hierarquia. E na atual fase de
globalização temos o surgimento de metrópoles globais. Sendo a rede urbana esse conjunto de cidades de vários tamanhos que
estabelecem entre si relações socioeconômicas e políticas, na mesma, há cidades
que exercem maior influência sobre as outras caracterizando a hierarquia
urbana. A importância das cidades na organização do espaço deriva de sua
capacidade de oferecer mercadorias e serviços para um mercado consumidor amplo,
maior que o do próprio núcleo urbano. O grau de importância de cada cidade
depende da extensão do mercado atingido pelas mercadorias e serviços que
distribui. Existem hoje dois modelos para se entender o quadro da hierarquia
urbana no Brasil: o modelo industrial e o modelo informacional. O modelo
industrial baseia-se na realidade de que as cidades não vivem isoladas umas das
outras, necessitando que as mesmas estabeleçam relações e intercâmbio de
produtos e de serviços. A hierarquia está associada à dependência dos centros
menores em relação aos maiores centros, que oferecem uma economia mais
diversificada, maior variedade de mercadorias e de serviços. Assim, os centros
maiores exercem maior hierarquia, já que têm a capacidade de coordenar os
principais fluxos de mercadorias, de serviços e de capitais, o quer acaba por
influenciar as atividades dos centros menores. Segundo esse modelo, a
hierarquia urbana brasileira apresenta nove metrópoles (originais de 1973),
sendo duas nacionais (São Paulo e Rio de Janeiro) e sete regionais (Porto
Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém). No
patamar logo abaixo se encontram as capitais regionais (sentido econômico do
termo), influenciadas pelas metrópoles com as quais se complementam, e
polarizando a rede urbana de regiões menores; sua importância deriva das
funções políticas e administrativas no caso de serem também capitais estaduais
(sentido administrativo do termo) e por serem importantes centros
distribuidores, sendo consideradas metrópoles incompletas. Por fim, no patamar
inferior, temos os centros regionais e os centros ou cidades locais; os
primeiros têm maior abrangência que os centros locais e oferecem mercadorias e
serviços não encontrados nestes; os centros locais atendem às populações locais
e rurais vizinhas com mercadorias simples e serviços básicos. O modelo
informacional resulta do processo de modernização econômica. O desenvolvimento
dos transportes e comunicações reduziu distâncias e possibilitou a
desconcentração das atividades econômicas, com a afirmação de novas cidades
como importantes espaços de produção e circulação e que são coordenadas a partir
de diretrizes estabelecidas nas grandes metrópoles nacionais e mundiais.
Segundo esse modelo, São Paulo é considerada metrópole mundial, pois é a partir
dela que as atividades realizadas no território nacional são integradas aos
principais circuitos da economia internacional. As demais metrópoles passam a
ter abrangência nacional. Para o IBGE, hoje existem doze metrópoles plenas: São
Paulo, Rio de Janeiro (globais) Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador,
Recife, Fortaleza (nacionais), Belém, Goiânia, Campinas e Região Integrada de
Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (regionais). A Constituição de 1988 facultou
aos estados a instituição de regiões metropolitanas, sendo definidas outras
onze denominadas regiões metropolitanas emergentes: São Luís, Natal, Maceió,
Vale do Aço (MG), Vitória, Baixada Santista (SP), Londrina, Maringá,
Florianópolis, Norte/Nordeste Catarinense e Vale do Itajaí (SC).
Considerando-se as regiões metropolitanas brasileiras, as mesmas representam
40,31% da população total do país, sendo que cerca de 30% nas nove metrópoles
originais (dados de 2000). Nas regiões metropolitanas plenas há um alto grau de
urbanização e a cidade principal, a metrópole, tem mais de 1 milhão de
habitantes e variadas funções urbanas. O IBGE usa de dois critérios para caracterizar
as cidades próximas à cidade principal como município contíguo ou aglomeração
urbana integrada: a cidade deve ter uma densidade demográfica igual ou superior
a 60 hab/km² e pelo menos 65% da força de trabalho devem estar empregados em
atividades tipicamente urbanas, como a indústria, o comércio e os serviços.
Esses critérios excluem a cidade de Manaus da categoria de região metropolitana
plena, mesmo que a cidade tenha cerca de 1,5 milhões de habitantes, já que os
municípios vizinhos não formam uma aglomeração urbana integrada. Com um grau
menor de urbanização, temos as regiões metropolitanas emergentes, cuja cidade
principal tem uma população inferior a 1 milhão de habitantes. Entretanto, os
critérios de densidade demográfica e ocupação em atividades tipicamente urbanas
continuam presentes na caracterização do município contíguo. Por essa razão, Manaus continua fora da
classificação de região metropolitana. Entretanto, na
última década, temos a afirmação de cidades médias no espaço urbano brasileiro.
Alguns autores têm chamado esse processo de desmetropolização. Quando o
crescimento transforma as vantagens obtidas para a concentração das atividades
em desvantagens, como congestionamentos, leis ambientais, pressão por maiores
salários, custo do solo, entre outros, caracterizando limites para o
crescimento, temos um processo de desconcentração econômica, onde novos centros
urbanos se afirmam. Atualmente, o maior crescimento populacional não está nas
grandes metrópoles e sim nas cidades médias do interior. Mas isso não significa
diminuição da importância econômica das metrópoles e sim é reflexo de uma nova
distribuição territorial do trabalho. Ao mesmo tempo, nas regiões
metropolitanas, as metrópoles têm crescido menos do que as cidades a elas
conurbadas. Não esqueça que são intensos os movimentos pendulares nas regiões
metropolitanas. A resposta correta é LETRA C
domingo, 6 de janeiro de 2013
UFRGS 2013 - DICAS DE GEOGRAFIA
→ Paralelos/Latitude
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→ Meridianos/Longitude
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• Circunferências completas
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• Semicircunferências de círculos máximos
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• Perpendiculares às linhas dos polos
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• Convergem para os polos
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• Perímetro diminui com aumento da latitude
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• Distância linear entre meridianos diminui com aumento da latitude
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• Sentido leste-oeste
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• Sentido norte-sul
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• Infinitos
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• Infinitos
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• Ponto antípoda: mantém latitude e troca hemisfério
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• Ponto antípoda: 180° - longitude dada e troca hemisfério
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• Zonas Geográficas
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• Fusos horários
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→ Curvas de Nível: É o método mais comum de representar as elevações do relevo. As curvas de nível são linhas (isoípsas) que ligam ponto ou cotas de igual altitude em intervalos iguais. A escolha do espaçamento ou equidistância das linhas depende de vários fatores, como escala do mapa, tipo de relevo, etc. As curvas de nível apresentam as seguintes características:
- A equidistância entre as curvas pode ser, de acordo com o caso, de 10, 20, 50 ou 100m;
- As curvas de nível mostram tanto a altitude como o formato do relevo;
- Quando o relevo é muito abrupto, as curvas aparecem no mapa muito próximas umas das outras, caracterizando uma maior declividade; quando o relevo é suave, aparecem mais distanciadas.
→ Aerofotogrametria: permite a elaboração de mapas com base em fotografias aéreas com a utilização de aparelhos e métodos estereoscópicos, o que possibilita a representação do objeto de estudo em um plano e sua visão em três dimensões.
→ Sensoriamento remoto: tecnologia de obtenção de informações sobre objetos sem contato físico com eles, através de sensores; do ponto de vista geográfico, as imagens resultantes podem ser usadas para fazer estudos sobre o meio ambiente, recursos hídricos, agricultura, etc; as informações captadas são processadas digitalmente e resultam em imagens com alto grau de precisão.
→ Geprocessamento: é o conjunto de tecnologias que permite a coleta e a análise de informações sobre determinado tema; essas tarefas são executadas pelo sistema GIS (Geographical Information System) ou SIG (Sistema de Informações Geográficas); é um banco de dados computadorizado de informações geográficas, isto é, integra em uma única base informações diversas que se cruzam.
→ Global Positioning System: o GPS, que é um receptor ligado remotamente a satélites artificiais que permite a localização quase precisa de onde se esteja, permitindo uma melhor orientação.
→ Albedo: É a capacidade de reflexão de um corpo ou superfície (reflexão/incidência);
A Terra reflete 39% da luz solar recebida;
Superfícies claras têm maior albedo (neve) e superfícies escuras um menor albedo (asfalto).
→ Efeito de Coriólis: É a tendência que qualquer corpo em movimento sobre a superfície terrestre tem de mudar seu curso devido à direção rotacional e da velocidade da Terra;
Pela ação do diferencial de pressões, juntamente com o efeito de Coriólis gerado pelo movimento de rotação da Terra, o ar circula das altas para as baixas pressões, em espiral ao longo das lsóbaras, com um desvio no sentido da depressão;
No hemisfério norte o ar circula no Anticiclone (alta pressão) no sentido horário e na Depressão (baixa pressão) no sentido anti-horário, enquanto no hemisfério sul o sentido de rotação se inverte;
O Efeito de Coriólis também é responsável pela circulação oceânica: no hemisfério norte as correntes desviam para a direita (sentido horário); no hemisfério sul o desvio é para a esquerda (sentido anti-horário);
No anticiclone, o movimento do ar é descendente e se expande na superfície; nas zonas ciclonais o movimento do ar é para cima, concentrando-se na superfície.
→ Margens continentais
• Margens ativas: nos limites convergentes de placas onde ocorrem subducção e falhas transformantes; nestas margens desenvolvem-se importantes atividades tectônicas, como a orogênese (na América do Sul o exemplo de margem continental ativa é a sua costa oeste).
• Margens passivas: desenvolvem-se durante o processo de formação de novas bacias oceânicas quando da fragmentação dos continentes, num processo chamado rifteamento (do termo geológico rift valley – vale de (grande extensão formado a partir de um movimento distensivo na crosta que produz falhas e abatimento de blocos); as costas oeste da África e leste da América do Sul são exemplos de margens passivas, estando situadas ao longo de limites divergentes de placas tectônicas; um exemplo clássico de rifteamento é o que ocorre entre o noroeste africano e a península arábica.
• Anticlinal: parte convexa de uma dobra.
• Sinclinal: parte côncava de uma dobra.
• Horst: bloco elevado em relação às áreas vizinhas por ação do tectonismo.
• Graben: fossa tectônica, depressão que resulta do afundamento relativo de um bloco (em estruturas extensas é designado como vales de rift, como acontece na região do chamado Chifre da África).
→ Ilhas de calor
Fenômeno tipicamente urbano e resulta de poucas áreas arborizadas nas cidades
Concreto e asfalto dificultam a infiltração de águas pluviais e também provocam a elevação das temperaturas;
A queima de combustíveis fósseis é fator importante e ocorre em áreas mais industrializadas e urbanizadas;
A verticalização das cidades bloqueia o movimento dos ventos;
A existência de parques urbanos e praças ameniza essas condições (ilhas de frescor).
→ Antártida
14.000.000 km²;
Cercado pelos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico;
Continente mais meridional e mais seco;
98% cobertos permanentemente por gelo;
Menores temperaturas e alta amplitude térmica;
Maiores altitudes médias;
Rica em minérios;
Maior reserva de água doce;
Tratado Antártico (1959): nenhum país é soberano, continente voltado para pesquisas científicas;
Protocolo de Madri (1991): proibida a exploração econômica dos recursos minerais por 50 anos;
Brasil: Estação Comandante Ferraz (Ilhas Shetland do Sul, realiza pesquisas geológicas e sobre o krill).
→ Formas de organização do trabalho
• Taylorismo
- Separação do trabalho por tarefas e níveis hierárquicos;
- Racionalização da produção;
- Controle do tempo;
- Estabelecimento de níveis mínimos de produtividade.
• Fordismo
- Produção e consumo em massa;
- Extrema especialização do trabalho;
- Rígida padronização da produção;
- Linha de montagem.
• Pós-Fordismo/Toyotismo
- Estratégias de produção e consumo em escala planetária;
- Valorização da pesquisa científica e qualificação;
- Desenvolvimento de novas tecnologias;
- Flexibilização dos contratos de trabalho.
• Truste: designa empresas que sob a mesma orientação (uma única organização), sem perda de autonomia, se reúnem para dominar o mercado.
• Cartel: acordo entre empresas independentes para controlar o mercado de determinado produto, eliminando a concorrência (prejuízo à inovação, perda de competitividade).
• Holding: organização econômica que tem sob seu controle as atividades de várias empresas através da aquisição total ou parcial de suas ações.
• Joint Venture: associação econômica de risco entre de empresas que geralmente podem ter nacionalidades diferentes, porém de um mesmo setor, com o objetivo principal de expansão do mercado.
→ Tipos de industrialização
• Países desenvolvidos: clássica, do artesanato à maquinofatura.
• América Latina: substituição de importações com base no crescimento do mercado interno.
• Tigres Asiáticos: industrialização orientada para a exportação (Coreia do Sul, Cingapura, Hong Kong e Taiwan).
• Novos Tigres Asiáticos: seguem o padrão dos Tigres pioneiros (Indonésia, Filipinas, Tailândia, Malásia).
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