segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

FORMAÇÃO DO HIMALAIA

O Himalaia se formou há cerca de 50,5 milhões de anos, portanto, um dobramento moderno, e foi resultado do choque da placa indiana – que migrou para o norte a partir de Gondwana – e a placa euroasiática. A velocidade de deslocamento da placa indiana de cerca de 25 a 30 cm/ano explica a altura do Himalaia, que levou ainda mais 30 milhões de anos para se formar. Onde há hoje a cordilheira havia um oceano e, assim, a composição rochosa do Everest apresenta na parte superior rochas calcárias, logo abaixo há a presença de mármore e o granito aparece nas porções inferiores. Quando do deslocamento da placa indiana, ao encontrar a placa asiática, sua margem norte começou a se dobrar. Se uma rocha é dobrada até o seu limite ela se fratura (falhamento). À medida em que a Índia ia para o norte, houve um fluxo canalizado de magma, isto é, na falha, as rochas eram levadas para o interior da Terra e as rochas derretiam devido à fusão (ação de temperatura e pressão). O movimento convectivo do magma fez com que o material derretido fosse levado para cima, formando o granito. A placa da Índia ainda se move 2,5 cm por ano e entra por baixo da placa asiática, empurrando o Himalaia para cima, mas causa abalos sísmicos na região. O Everest cresce 6 mm/ano e a erosão limita o crescimento (erosão pluvial, devido às monções, e geleiras). O Himalaia e o Planalto do Tibete podem ser entendidos como uma grande caixa d’água e abastecem 1/5 da população mundial.


Nenhum comentário:

Postar um comentário