terça-feira, 17 de dezembro de 2013

SÉRIE DICAS PARA O VESTIBULAR

Dica 1
Uma das formas de se gerar energia é através de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). São usinas de pequeno porte com capacidade geradora de 1 a 30 MW e o seu tamanho não pode ultrapassar 3 km². As vantagens é que são mais baratas de construir e provocam menor impacto ambiental, podendo ser construídas em rios de com baixa vazão, contribuindo para a descentralização da geração de eletricidade. Entretanto, a energia é mais cara porque o fluxo de água pode não ser constante (regiões onde há secas sazonais) e quando das cheias se libera a passagem da água porque a vazão do rio está acima da capacidade geradora das turbinas. Nas hidrelétricas maiores o reservatório opera de modo a diminuir a ociosidade ou desperdício da água, ou seja, o reservatório não permite a regularização do fluxo de água. Algumas PCHs comercializam créditos de carbono para mostrar sua sustentabilidade. Dados mais recentes (2012) dão conta que a energia gerada em PCHs corresponde a 3,39% da energia elétrica gerada no Brasil.

Dica 2
Estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre deslocamento da população brasileira indica a diminuição da migração interna e tendência de permanência ou de retorno de moradores a seus Estados de origem. Em vez da corrida para o Sudeste, que marcou as décadas de 1960 a 1980, a tendência é de deslocamentos entre municípios de um mesmo Estado e queda acentuada nas migrações entre regiões. A última década aponta ainda para mudanças nas correntes migratórias, em que Rio de Janeiro e São Paulo deixam de ser "importadores" e passam a "exportadores" de moradores, enquanto o Espírito Santo desponta como foco de atração de novos habitantes.

Dica 3
Formação do Himalaia

O Himalaia se formou há cerca de 50,5 milhões de anos, portanto, um dobramento moderno, e foi resultado do choque da placa indiana – que migrou para o norte a partir de Gondwana – e a placa euroasiática. A velocidade de deslocamento da placa indiana de cerca de 25 a 30 cm/ano explica a altura do Himalaia, que levou ainda mais 30 milhões de anos para se formar. Onde há hoje a cordilheira havia um oceano e, assim, a composição rochosa do Everest apresenta na parte superior rochas calcárias, logo abaixo há a presença de mármore e o granito aparece nas porções inferiores. Quando do deslocamento da placa indiana, ao encontrar a placa asiática, sua margem norte começou a se dobrar. Se uma rocha é dobrada até o seu limite ela se fratura (falhamento). À medida em que a Índia ia para o norte, houve um fluxo canalizado de magma, isto é, na falha, as rochas eram levadas para o interior da Terra e as rochas derretiam devido à fusão (ação de temperatura e pressão). O movimento convectivo do magma fez com que o material derretido fosse levado para cima, formando o granito. A placa da Índia ainda se move 2,5 cm por ano e entra por baixo da placa asiática, empurrando o Himalaia para cima, mas causa abalos sísmicos na região. O Everest cresce 6 mm/ano e a erosão limita o crescimento (erosão pluvial, devido às monções, e geleiras). O Himalaia e o Planalto do Tibete podem ser entendidos como uma grande caixa d’água e abastecem 1/5 da população mundial.

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